ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA ILMA DE LANA EMERIQUE
CALDEIRA
AVANÇOS NA
TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO
CÉLIO HENRIQUE BARBOSA
MAGALHÃES
IGOR VIEIRA SETTE
JUNIOR MARIANO FERNANDES
DUARTE
STELLA MIRANDA CAMPOS DA SILVA
Professor(a)
Priscila Carvalho Póvoa Cruz Costa
Dom cavati,
setembro/2018
1- INTRODUÇÃO
A Revolução Industrial no século XIX proporcionou a
introdução da tecnologia na vida humana, e devido a isso os séculos seguintes
foram marcados pelo avanço desta.
Atualmente, a tecnologia está presente em todos os
setores da vida cotidiana, e no contexto social visando a comunicação, o uso de
celulares, computadores e tablets, que são utilizados para fins dependentes da
internet, têm extrema importância e fornecem todas as coisas possíveis de modo
rápido e prático. Mas até que ponto toda essa tecnologia pode ser considerada
benéfica para a vida do cidadão? É essa questão que este trabalho tende a
responder, exemplificando, explicando e dialogando sobre essa forma de comunicação
2.1. OBJETIVOS
GERAIS:
A pesquisa feita abrange um tema um tanto quanto polêmico, uma vez que,
com os avanços tecnológicos, o uso da internet e dos aparelhos que dependem
dela tem se tornado extremo. Sendo então, o objetivo principal deste trabalho,
a discussão sobre o assunto de forma ampla.
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Analisar a evolução tecnológica de comunicação;
- Explicar os benefícios e malefícios destes avanços tecnológicos;
- Levantar dados populares a respeito do assunto,
Hoje em dia, muitas pessoas ultrapassam o tempo recomendado
durante o uso das tecnologias e acabam se prejudicando por conta disso. É de
grande importância debater sobre esse tema e este trabalho tem um grande
significado, pois irá proporcionar
diversas informações que abrangem esse tema incluindo os benefícios e os
malefícios.
Como já apresentado, a Revolução Industrial (mais
especificamente a segunda fase) foi de extrema importância para os avanços
atuais, pois com a utilização da ciência, a descoberta da tecnologia e a união
das duas, hoje é possível ter nas mãos, o acesso à todas partes do mundo. O uso
constante dos aparelhos eletrônicos com o objetivo de comunicar-se tem sido de
grande benefício a vida das pessoas, porém, a falta de equilíbrio entre a vida
navegando na internet e a vida social, tendo o contato direto com outras
pessoas, vem se tornando um problema sério para o século XXI.
Um exemplo para retratar esse assunto, é o livro “O
colapso dos bibelôs” publicado em 2008 e escrito por Índigo, que mostra Danilo,
personagem que narra a história contando seu desespero e sua rotina após uma
pane geral nos meios de comunicação, deixando todos sem qualquer forma de
telefonar, conversar e navegar na internet. O colapso ficcional criado na
narrativa revela o impacto dos meios de comunicação virtual no estabelecimento
das relações afetivas dos cidadãos. Além disso, o livro ainda traz dados para
se ter noção da quantidade de usuários da internet por região, e mostra além de
tudo a fragilidade das relações quando novas identidades são criadas para uma
inclusão nesse meio, uma vez que,
certa pessoa, não satisfeita com a suas características pode criar uma nova
pessoa nas redes sociais a fim de se encaixar.
“A
internet foi criada para as pessoas terem mais tempo, para aproveitar mais a
vida e não pra ficar o tempo todo conectado”, explica a pediatra Evelyn
Eisenstein em uma reportagem feita pelo Jornal Hoje publicada no site do G1
para mostrar um teste realizado por uma universidade americana para medir o
nível do vício das pessoas na internet. Após análises e explicações dos riscos
que esse vício pode causar a pediatra conclui: “O computador é uma máquina, a
gente liga, mas tem que saber desligar e saber o que fazer depois sem a internet.”
Mas apesar dos malefícios do uso extremo dessa
tecnologia, a internet pode oferecer muitos benefícios quando usada de forma
equilibrada. Segundo uma pesquisa publicada pelo G1, alunos que utilizam a
internet como aprendizado na hora de produzirem algum texto ou adquirir
conhecimento sobre determinado assunto, possuem maior desempenho do que aqueles que se utilizam apenas de papéis e livros
didáticos. Além disso, oferece contato entre pessoas de todo o mundo, e o
entretenimento, com uma plataforma diversa que vai de jogos, séries, filmes e
livros á documentários, revistas, jornais, esportes, entre vários outros que se
agregam ao gosto específico de cada indivíduo.
Para a obtenção de dados sobre o uso extremo da
internet e dos aparelhos que dependem dela, foram utilizados dois tipos de
pesquisa:
Bibliográfica: com
proposta de seletiva, buscando através de livros, reportagens e artigos,
informações que pudessem comprovar os dados e exemplificar as situações citadas. Dados observados,
revelam que 25% dos jovens no país apresentam características do vício em
internet, uma vez que admitiram passar diariamente mais de seis horas
conectado, priorizando os contatos online aos presenciais e não têm atividades
fora do mundo virtual como lazer. Ademais 60% declaram que não conseguiriam
viver sem internet e os meios de comunicação.
Pesquisa de
campo: Tem-se como utilização de dados, uma enquete realizada pelo
Instagram (rede social de fotos e vídeos altamente utilizada no mundo) onde os
usuários, com o objetivo de realizarem uma auto-análise, responderam se “sim”
ou “não” acompanhados por uma justificativa para a seguinte pergunta: “Você se
considera dependente da internet?”. Ademais foi realizado um questionário com
apenas duas perguntas para pessoas mais velhas (idade acima de 20 anos) para
saber a opinião sobre os avanços na área da tecnologia de comunicação e o tempo
médio que cada um deles passa navegando. A média encontrada foi de 2 à 3 horas
por dia, uma vez que devido ao serviço, ou outros afazeres, não sobra tempo
para se utilizar dos serviços online (outros confessaram apenas não se
interessar por esse tipo de comunicação). Porém, 67% dos que responderam,
acredita que esses avanços melhoraram a relação e a comunicação entre as
pessoas, pois além do acesso amplo, muitas pessoas conversam entre si à longas
distâncias e de modo rápido, os outros 33% acreditam ter piorado devido a
extrema dependência que esse meio acaba provocando, além disso torna as relações
artificiais, uma vez que, as pessoas só veem o que é permitido pelas outras.
Os outros resultados, obtidos na pesquisa do
Instagram, estão representados a seguir:
6- BIBLIOGRAFIA
Livros:
ÍNDIGO. O
colapso dos bibelôs. 1. ed. SP: Moderna Editora, 2008
Material da Internet:
AGÊNCIA EFE. Pesquisa indica benefícios da internet para linguagem
escrita. G1, jun.2012.Disponível em: <http://glo.bo/MBGG2F>
Acesso em: 10 set. 2018.
CAPUCCI, Renata. Vício em internet é diagnosticado em
teste de escala de dependência. G1, Rio de Janeiro, abr. 2012. Disponível em:
<http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/04/vicio-em-internet-e-diagnosticado-e m-teste-de-escala-de-dependencia.htmll> Acesso em: 07 set. 2018.
DN.
Vício da internet já atinge 25% dos jovens. Abr.2017.
Disponível em:
<https://www.dn.pt/sociedade/interior/vicio-da-internet-ja-atinge-25-dos-jovens-5783 779.html>
Acesso em: 14 set. 2018.
Parabéns, ótimo trabalho desenvolvido com os alunos.
ResponderExcluirUm trabalho exemplar e digno de 3° ano A!
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